Como parte do projeto BETTER WORLD, a NIKE vem repensando seus materiais  e a forma como fábrica seus tênis, como bem exemplificam os novos FLYKNIT RACER e TRAINER e o poliéster reciclado de garrafas pet usado nos uniformes de futebol.
Agora a empresa mostra sua primeira direção nesse sentido, quando o assunto é chuteira, através da NIKE GREEN SPEED.
O primeiro passo foi achar materiais sustentáveis que pudessem ser usados na fabricação do calçado. E assim a mamona surgiu como uma opção capaz de gerar força, com leveza e economia – já que a especie é conhecida por exigir menos água no seu cultivo. Além da mamona, outro material usado foi o KANGA-LITE reciclado, que não usa solventes.
Ainda assim a empresa se preocupou em diminuir os resíduos da produção, criando um ciclo de produção fechado para a área do toebox. Ou seja, os restos da produção de uma peça são usados em outra.

A GREEN SPEED, que foi concebida e desenvolvida na Itália, pesa apenas 160 gramas – no modelo US9. A placa de tração de base biológica, feita principalmente a partir de mamona, garante força e flexibilidade no campo junto com um revestimento interno feito com 100% de mamona. O cadarço da chuteira, revestimento interno e língua são feitas com um mínimo de 70% de materiais reciclados, enquanto bico e a gola possuem pelo menos 15% dos mesmos materiais.

Essa placa é um dos pontos principais do modelo, que combina um chassis de alta performance com uma forma de resposta sólida e ágil. A placa de sola é feita com PEBAX RENU 50% renovável – um material vegetal derivado feito com 97% mamona – e 50% de TPU, feito a partir de 32% de materiais renováveis. A placa é 15% mais leve do que uma composição de placa tradicional.

A placa de tração tem formato em diamante com silhueta minimalista, que oferece mais flexibilidade e agilidade no seu desempenho. Os pinos anatomicamente posicionados maximizam a velocidade em várias direções para assegurar um movimento ágil e seguro em campo.

O cabedal sintético, livre de solventes, em Kanga-Lite proporciona um reforço por zonas para o toque e controle, também adicionando suporte à área do meio do pé e calcanhar.
O revestimento interno leve e livre de produtos químicos é feito com 100% de mamona e elimina todas as camadas para um ajuste confortável e melhor toque na bola.
Por fim, o calcanhar anatômico e assimétrico segura os pés proporcionando estabilidade e suporte. O contraforte é feito com PEBAX RENU, material derivado de óleo de mamona.
Somente 2012 unidades do modelo serão produzidas, e, no Brasil, a chuteira será vendida apenas nas lojas online da Netshoes e Centauro pelo preço sugerido de  R$ 1.499,90.
A pré-venda começa nesta sexta-feira, dia 13 de Julho e uma vista ‘explodida’ do novo modelo pode ser obtida aqui.