Grêmio FBPA X Topper – Kit 2011

28 fev 2011
Por: Luís

Depois de ensaiar sua volta ao futebol, lá pelo começo da década de 90, a Topper vem se firmando cada vez mais, e, seguindo, as ótimas camisas do Atlético Mineiro é a vez do Grêmio receber a empresa brasileira.
É aqui que a Topper vai ter de se superar, já que a torcida do Grêmio fez tanto barulho que derrubou a antiga fornecedora, a Puma.

Pensando nisso, a marca já manda três uniforme de uma leva só, e um deles com uma certa novidade. Vamos a eles.

O primeiro uniforme é o tradicional tricolor, azul com faixas pretas e contornos brancos – aqui a Topper já começa bem e usa o branco também em certos detalhes da camisa.
Os ombros em azul suavizaram o conjunto. É uma camisa de muitas cores e cores em pontos grandes, ou seja o caminho escolhido é o único possível, nada de muitas invenções e um desenho mais sóbrio.

Mas é claro que a camisa podia melhorar um pouco. O contorno no patrocínio é bem melhor que o box branco que algumas empresas usam, mas ele ficaria ainda melhor se interrompesse as listras de maneira alinhada, e não seguindo os contornos do nome como nessa.
Atrás, o número está pouco destacado – a Topper podia ou aumentá-lo ou tomar a _ melhor _ decisão de também interromper a linha na altura do número.

Já a segunda camisa tem de volta um padrão que a Puma não aplicou ao Grêmio, a das duas faixas grandes na camisa azul. Esse é um padrão difícil de ser aplicado, e a Puma não te-lo feito foi um bom sinal, já que uma camisa assim encaixada num template mais chamativo como são os da Puma ficaria ruim. Aqui a Topper também percebeu isso e tratou de não aplicar nenhum padrão, já que a camisa é quase que totalmente lisa.

As duas faixas são feitas em um material trançado e que se une a camisa quase como uma peça de crochê, algo que a Adidas fez pela primeira vez no uniforme do Bayern München. A gola poderia ser um ponto de maior ousadia, até seguindo o padrão de duas cores das listras.
Atrás, o número em celeste no fundo branco também não ficou bem destacado – seria melhor algo em preto com contorno em celeste, ou seja ao contrário. Mas nada que comprometa o conjunto.

Por fim, a terceira camisa resgata o padrão de cruz, referencia à antiga bandeira do Grêmio. Aqui mais uma vez a Topper escolheu por não usar um template, o que mais uma vez se mostrou uma decisão acertada, pois assim destaca-se ainda mais aquele elemento.

Essa é a unica camisa que levantou alguma discussão com alguns achando que ela ficaria melhor com a gola na mesma cor. Na minha opinião isso tanto faz, o que daria outra cara era aproveitar o tema de resgate e usar uma gola pólo, ou algo um tanto mais clássico. A Topper entretanto acertou no número, que ganhou mais destaque atrás.

Outro ponto a destacar é a qualidade da camisa: aqueles que as viram em mãos atestam o padrão que a Topper faz para o mercado Argentino – objetos de desejo de muitos colecionadores – e também o cuidado no uso de um material mais complexo na camisa dois.
Pela data de lançamento, e o fato de já termos três camisas a marca não deve fazer um modelo especial para a Libertadores, mas eu adoraria ver uma camisa bicolor com um tom mais antigo com esse padrão de qualidade da Topper.

Na foto a linha casual, além das camisas de treino, que poderiam ser camisas de jogo tranquilamente, em duas colorways inversas – ou seja a outra é celeste com detalhes em branco. A torcida gremista pode ficar satisfeita.

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