Mais Detalhes Por Trás Da Criação Da Nova Geração Do Nike Shox

07 dez 2017

Depois de confirmar o retorno de uma de suas famílias de modelos mais populares dos últimos anos, principalmente na América do Sul, a NIKE trouxe alguns detalhes sobre como aconteceu o desenvolvimento do SHOX GRAVITY.

Aaron Cooper, Greg Thompson e Brian Farris foram os responsáveis pelo resgate do modelo. O trio conta com grande conhecimento em desenvolvimento de produto, assim como em engenharia e marketing. Além disso, Thompson foi triatleta patrocinado pela NIKE e, assim como Cooper, ele calça 12 US, numeração utilizada para construção dos primeiros protótipos, para que eles mesmo pudessem utilizar os tênis e formarem seus feedbacks sem interlocução de um “piloto de testes” dos calçados.

A grande inspiração da criação foi um protótipo criado por Bruce Kilgore, nos idos de 1984, quando um estudo substituiu a entressola do tênis por um dispositivo de amortecimento que contava com molas helicoidais, uma para a região do calcanhar e outra para o antepé, com rigidez específica para cada uma delas. A solução proposta nunca tomou forma até que 1997, quando o NIKE SHOX BB4, primeiro integrante da família, foi quem chegou mais próximo do conceito original das molas, utilizadas para retorno de energia.

Desde então, vários modelos usaram a mesma solução, passando por variantes de corrida, basquete, treinos e tênis – o esporte – com o sistema de amortecimento rompendo a barreira da região do calcanhar e alcançado todo o calçado, e criando um visual que se não era unanimidade, mas teve um número considerável de adeptos. Logo depois, a tecnologia entrou em um hiato, até que a fórmula feita pelo sanduíche de molas de borracha se transformou no novo sistema de amortecimento, que retorna agora ao mercado.

O trio também se gaba de ter desenvolvido tudo em um curto espaço de tempo e com pouco desperdício, levando em conta os conhecimentos adquiridos por cada um deles nesses anos de desenvolvimento de calçado, utilizando também muito a tecnologia disponível com simulações bidimensionais e modelos matemáticos. Com toda essa bagagem, sempre que uma nova ideia era posta no papel, eles já imaginavam como ela funcionaria no produto físico.

As primeiras ideias começaram a ser alinhadas em março e se materializaram no primeiro modelo físico utilizado para testes em 19 de abril, num total de 25 propostas, até chegar ao tênis final, que você confere melhor nas imagens a seguir.

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