O presidente dos Estados Unidos, DONALD TRUMP, tem tido um posicionamento muito polêmico desde que assumiu a presidência – e, por que não, desde o início de sua campanha. Nos últimos dias, ele tem feito discursos ainda mais inflamados e extremos, perdendo a simpatia até de algumas pessoas que em algum momento a nutriam.

Depois de retirar o convite aos campeões da última temporada da NBA, o Golden State Warriors, citando especificamente Stephen Curry, o comandante da nação ainda fez duras críticas a jogadores da NFL, quando estes – de diversas franquias diferentes e apoiados massivamente por elas – protestaram perante hino e bandeira norte-americanos, proferindo xingamento contra eles e ainda dizendo que deveriam ser “imediatamente demitidos de seus times”.

Conforme as mazelas iam saindo da boca e dos dedos do comandante, através de microfones e de sua conta no Twitter, exponencialmente as pessoas iam tomando partido e se posicionando a respeito. Grandes nomes de diversas áreas se posicionaram contra Mr. Trump e um deles foi MICHAEL JORDAN que disse:

“Um dos direitos fundamentais deste país é baseado na liberdade de expressão e temos uma longa tradição de protestos pacíficos e não-violentos. Aqueles que exercem o direito de se expressar pacificamente não devem ser demonizados ou condenados ao ostracismo. Num momento de crescente divisão e ódio neste país, devemos procurar formas de trabalhar em conjunto, apoiar uns aos outros e não criar mais divisão. Eu apoio o Comissário Adam Silver, a NBA, os seus jogadores e todos aqueles que desejam exercer o seu direito à liberdade de expressão”

Mesmo com este discurso, o ex-jogador não é considerado exatamente um ativista político, como ficaram conhecidos Muhammad Ali, Jim Brown ou Colin Kaepernick. Mas as palavras de um homem de sua estatura e legado sempre ecoam forte e devem arregimentar ainda mais apoio popular contra os últimos acontecimentos presidenciais.

Fonte: Sneaker News