Com um grande número de lançamentos, tanto de novas colorways quanto de novos modelos, ninguém quer ficar para trás. E por isso a Nike trata de manter suas chuteiras atuais, em novas cores, antes que os novos modelos cheguem as lojas.

Apesar de estar bem atrás da Predator no mercado de PowerBoots, não se pode dizer que Total 90 seja uma fracasso.
Sua mais nova encarnação, a Laser III, foi adotada por craques como Rooney e Fernando Torres. Nessas imagens vazadas pode-se notar que a marca decidiu por uma colorway mais sóbria, ao contrário das mais coloridas lançadas até então.

A nova combinação vem em couro – preferência de Torres – branco com pequenos detalhes em prata e preto.

Já no mercados das chuteiras clássicas as coisas não vão muito bem para a marca do swoosh: a Tiempo foi batida pela Adipure e até a “filial”Umbro, com sua ótima Speciali, bateu a “matriz” americana.

Tentando animar o mercado, a Nike apresenta, ainda, uma colorway com um toque de diferenciação – uma das criticas à Tiempo foi a das CW apagadas – usando o verde marca texto numa base inteiramente branca.
Não ficou ruim, mas foge da proposta clássica do modelo.

Mas nem tudo está perdido: ao que parece a Nike se prepara bem para a luta.
As fotos que você vê abaixo são da Tiempo IV- o próximo modelo da linha, em que se pode ver claramente o uso de Flywire.

A tecnologia de Flywire surgiu com a primeira geração das Mercurial Superfly, garantido, na época, a chuteira mais leve do mercado e ainda assim com um bom nível de proteção. Desde então Adidas e Puma ultrapassaram a Nike no mercado das SpeedBoots.

Entretanto com o uso de Flywire, soleplate em fibra de carbono e o couro macio das Tiempo a Nike pode estar jogando em dois lados. Se de um lado tem uma chuteira clássica mais atual, por outro pode ser uma boa resposta as Adizero feitas de couro, que atualmente dominam o mercado. A unica questão fica por conta do preço: as Superfly são bem caras e se as Tiempo tiverem um preço contido, podem ser competitivas no mercado.