Nike Mercurial Vapor VIII – Bright Mango

20 mar 2012
Por: Luís

Não há duvidas de que, ao lado da nova geração da linha PREDATOR, a NIKE MERCURIAL VAPOR VIII é o grande lançamento de 2012.
Depois de perder a hegemonia do mercado de SPEEDBOOTS, a NIKE, enfim, reformulou completamente seu principal modelo, mudando soleplate, travas e até o material do cabedal, como você ficou sabendo em primeira mão, por aqui em Outubro de 2011.

O cabedal pode ate ser parecido com a da VII mas é exatamente onde as maiores mudanças foram feitas: ele foi desenhado para travar o pé e evitar movimentos desnecessários, usando um novo heel-counter mais simples e macio, aumentando o conforto e ajuste. O toebox ganha um reforço de 4 milímetros, um extra bem vindo à série MERCURIAL  que aumenta a proteção e ainda ajuda com o chute.

Como  adiantamos em Outubro, o cabedal é construído em TEIJIN – com espessura de 1.2 milímetros – que por ser projetado como um couro sintético se molda ao pé do jogador, garantido um ajuste mais fino. O material ainda tem um acabamento que simula suede, o que aumenta o controle e toque da bola, sendo, para isso, mais fino na região anterior do pé.

O soleplate da nova MERCURIAL é composto por duas peças em fibra de vidro, que, segundo a NIKE garantem duas vezes mais flexibilidade e retorno que o antigo modelo.
Mas é a configuração de travas a mais interessante e importante parte do novo modelo. Por muitos anos os atletas da NIKE foram flagrados com uma combinação mista de travas em estilo “faca” e cônicas e é a primeira vez o consumidor terá acesso à combinação mista que os profissionais tanto usam.

No caso da MERCURIAL, essas travas foram desenvolvidas a partir da configuração que CRISTIANO RONALDO adota em campo: são três conjunto cônicos e três em faca, mantendo a trava central, cuja ideia é combinar tração e velocidade.
Outros modelos da companhia vão ganhar essa mesma configuração, criando uma linha que será batizada de PRO.

Para aqueles mais focados em velocidade, outra opção estará disponível. Nela as travas em estilo de “dente” da antiga MERCURIAL dão espaço à travas em estilo “faca”, mais semelhante às rivais.
A NIKE segue o padrão iniciado pela F50 e inclui uma trava central, além de inovar ao usar apenas duas travas no calcanhar. A ideia aqui é fazer com que elas sejam mais afiadas e possam cortar mais fundo o gramado, mas ao mesmo tempo, por serem apenas duas, saiam com mais facilidade.

Depois de três gerações, a MERCURIAL, finalmente, ganha uma grande reformulação.
Se o modelo SUPERFLY foi tirado de linha, e com ele o FLYWIRE e soleplate em fibra de carbono, a NIKE se esforçou para responder às principais críticas, trazendo uma chuteira que pesa 185 gramas e custa 220 dólares. Mais cara e mais pesada – aumento de 20 dólares e 20 gramas para a F50 – que a concorrência, mas também com atributos diferenciados no mercado de SPEEDBOOTS.
Que a batalha pela velocidade comece.

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