Nike SB Apresenta Oficialmente O Koston 3

Poucos dias das imagens vazadas, que já apresentavam com riqueza de detalhes o KOSTON 3, a NIKE SB se encarrega da introdução oficial do mais recente modelo assinado pelo mito ERIC KOSTON.

Segundo a marca, quando ERIC KOSTON e seu diretor de design de calçados para skate, SHAW CARBOY, começaram a discutir o projeto para desenvolvimento do tênis, eles tinham uma ideia na cabeça: “Como completar as manobras com sucesso na primeira tentativa?”. Sua preocupação era o aquecimento, aquele momento que define a performance na sessão.

Desse modo, eles partiram para criação um calçado que ajudaria KOSTON a começar confiante e terminar inteiro, segundo relembra CARBOY, mirando na performance sem sacrificar o estilo. “Se ele se sente bem, performa bem. Isso, juntamente com a aterrissagem de suas manobras durante as sessões de aquecimento, o ajuda a estar bem mentalmente, guiando uma melhor performance ”, complementa o designer.

O KOSTON 3 surpreende por ser o primeiro cabedal da categoria SB construído com FLYKNIT, o tricô tecnológico lançado pela NIKE em 2012. “Estou sempre tentando pensar em maneiras de fazer tênis de skate para proporcionar qualquer tipo de ganho ou vantagem em desempenho para o skatista. Eu quero continuar descobrindo formas de aprimoramento para um calçado cada vez melhor”, declarou ERIC KOSTON.

Essa sua obsessão com detalhes foi importantíssima para o processo de design. Constantemente curioso sobre as mais recentes tecnologias da NIKE, KOSTON ficou obcecado com o FLYKNIT e já foi visto várias vezes com modelos dessa família nos pés.

A ideia para um novo calçado de cano médio em FLYKNIT veio de uma série de mensagens que CARBOY e KOSTON trocaram após ter visto o lançamento da chuteira MAGISTA, em março de 2014, criada para ser usada nos campos Brasileiros. Agora, a tecnologia é aplicada a calçados de skate pela primeira vez, segundo a marca, proporcionando um caimento firme na região do tornozelo, “o que aumentaria a sensibilidade do skatista em relação à localização dos pés no espaço, e melhoraria o controle sobre o skate e a confiança nas manobras”, ainda de acordo com o release oficial.

“Você sente o tênis conectado desde o tornozelo até a sola do pé. Inconscientemente, eles fazem o que você quer que eles façam”, afirma KOSTON sobre o uso da tecnologia.

Na parte de baixo do calçado, os designers da NIKE focaram na sensibilidade, outro aspecto fundamental do skate, incorporando o conceito HYPERFEEL – o que significa uma sola bastante baixa e entressola de LUNARLON de forma mais fina na região dos dedos (onde o skatista precisa sentir os movimentos do skate) e mais grossa no calcanhar (que requer mais amortecimento – quesito ainda mais reforçado pela unidade ZOOM AIR).

“No skate, seus pés são suas mãos. Quanto mais você sentir o skate, melhor posicionado você estará para acertar a manobra. Com o NIKE HYPERFEEL, focamos em maneiras de criar uma relação simbiótica entre os pés e o skate”, explica CARBOY.

“Você pode fazer os calçados mais macios de todos os tempos, mas se você não consegue sentir o skate, então qual é o ponto?” questiona KOSTON. “O KOSTON 3 é projetado para ser uma extensão do seu pé. Tentamos chegar o mais próximo possível da sensação de andar com os pés descalços.”

Segundo a companhia do Oregon, ao analisar os dados do mapa e padrões de desgaste de KOSTON anteriores, os seus designers colocaram estrategicamente áreas de aderência e durabilidade em partes que sofrem maior deterioração. Isso se reflete na aplicação de borracha fina e texturizada nas laterais do calçado e no solado, o que proporciona maior flexibilidade e ajuda os skatistas nos giros em 360 graus. A camurça na região dos dedos e ao redor dos ilhoses ajuda a aumentar a aderência ao skate.

Esteticamente, não tem como negar que o KOSTON 3 é diferente de qualquer calçado de skate já produzido anteriormente, mas ERIC KOSTON se diz totalmente preparado para chocar e revolucionar a indústria – que é simplesmente o jeito que ele gosta de fazer as coisas. “Se é perturbador, que assim seja,” afirma ele, para complementar: “Eu não tenho medo da mudança. É quando o progresso é feito.”