Nike X Confederação Brasileira de Futebol

02 fev 2011
Por: Luís

Se não houve greve de jogadores como na França, houve uma eliminação considerada ‘cedo demais’. E o sempre exigente torcedor brasileiro pegou no pé de Dunga e Felipe Melo…
Assim como para a França, para o Brasil a Copa do Mundo de 2010 foi para se esquecer. E para muitos a carequinha de Sneijder ainda dói…

Por isso é que o discurso oficial é de renovação. Que começou pela escolha de Mano Meneses para o cargo de treinador da seleção canarinho e passa pelos novos uniformes.
Se na França houve uma troca de fornecedor, no Brasil houve uma quebra de parâmetro no uniforme verde e amarelo.

O Brasil sempre foi conhecido por ter uma camisa lisa, no máximo com alguns detalhes de template – talvez a maior ousadia mostrada nas camisas da nossa Seleção foram os escudos em marca d’agua nas camisas da Umbro, na década de 90…

Tentando fugir de uma pasteurização que de certa forma ajudou a consolidar, a Nike começou a mudar a camisa do Brasil. Primeiro trabalhando no uniforme azul, que ao longo dos anos deixou de ter detalhes em branco, para tê-los em amarelo. Depois a camisa da última copa com os detalhes perfurados.

Assim a camisa azul ganha ainda mais amarelo, já que agora seu tom é de um azul esverdeado.
A camisa amarela permanece amarela, mas ambas ganham um detalhe que já bem causando polêmica, a faixa no meio do peito.
Em verde na camisa principal e amarelo no segundo modelo tem a justificativa oficial de serem ‘inspirados na pintura de guerra usados pelos povos indígenas’. Entretanto, a novidade não foi vista com bons olhos pelos torcedores, desde as primeiras fotos vazadas. O novo tom de azul também não agradou. Independente de gosto, a escolha de colocar a numeração da camisa na frente, logo abaixo da faixa, tornou a camisa ainda mais pesada – um detalhe que você fica sabendo pelo SneakersBR em primeira mão.

As novidades continuam com a frase “Nascido Para Jogar Futebol” na região do colarinho e um canarinho atrás do escudo da CBF.
A Nike garantiu ainda que vai lançar uma versão preta da camisa, seguindo o sucesso do Black Pack do ano passado. Esse modelo, entretanto, não entra em campo, já que o estatuto da CBF só permite uniformes em amarelo e azul.

Já no campo tecnológico a marca do swoosh não tinha como errar. A camisa é recortada a laser nas áreas perfuradas – aliás, até 200 furos são inseridos pela maquina – e ajudando ainda mais na refrigeração tem-se o Dri-Fit. A camisa ainda é construída em malha dupla, o que garante aparência mais elegante e permite boa movimentação do usuário.

As novas camisas também seguem o padrão Considered Design, que significa criar um produto ecologicamente consciente sem comprometer a performance dos atletas ou o planeta. Ao aprimorar continuamente os padrões de inovação e sustentabilidade, a Nike antevê um futuro de “ciclo fechado”, no qual o produto utilizado hoje será transformado no calçado, camisa ou equipamento que o consumidor usará amanhã. Os pontos de referência incluem o uso de materiais menos tóxicos, mais sustentáveis e menor geração de resíduos.

Os novos kits são fabricados em polyester reciclado, com o uso de garrafas Pet. Serão lançadas duas camisas: uma chamada de Authentique traz a mesma tecnologia usada em campo e custa 239,9o reais, enquanto o modelo mais simples chega às lojas custando 199,90.

Por sinal as novas camisas estarão disponíveis no dia 9 de Fevereiro, mesma data que entram em campo pela primeira vez contra a França.

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