#NMDSBR – As Origens Do Adidas NMD – Capítulo 3: Rising Star

11 mar 2016

O rico arquivo da ADIDAS se transforma em ferramenta auxiliar na construção do futuro da marca das três listras, e não é visto apenas como um museu sagrado, de onde, eventualmente, são resgatados e reeditados os modelos clássicos do passado. Com esse pensamento, a marca tem criado novas plataformas como o TUBULAR, lançado em 2015, e é a partir desse princípio – do olhar para o passado, mirando no futuro – que surge o NMD, uma nova família de calçados apresentada no final do último ano, que já tem representantes circulando nas lojas e que promete ser das grandes estrelas de 2016.

Para entender melhor essa criação, “motivada pelo desejo de experimentar”, mergulhamos no universo da companhia alemã, avaliando cada um dos componentes – do passado e do futuro – que contribuíram para criação dessa nova plataforma.

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Esse mergulho deu origem a uma série de posts especiais, que segue revisitando os três runners da década de 1980 que emprestaram sua cara mais “técnica” para os novos modelos, pensados para uma “exploração urbana sem fronteiras”.

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Fechando a trinca, aparece o RISING STAR, um modelo que se aproveitou de uma tecnologia modular e customizável de amortecimento – nascida no FIRE, no mesmo ano de 1984, mas também usada em outras silhuetas – para fazer história.

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As peças intercambiáveis de EVA tinham diferentes cores e densidades, permitindo ajustar amortecimento e controle: a peça azul se encarregava do suporte forte, necessário para corrigir pronação (o movimento do pé que se desloca para dentro, durante a passada), enquanto a vermelha indicava um suporte mais suave. O cabedal combinava couro e náilon, enquanto a entressola era composta por EVA e finalizada por sola de borracha – além de carregar famosos plugs, agora vistos (como elemento de estilo e estabilidade) nos integrantes da família NMD.

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Solado desmontado do Rising Star (1984)

Solado desmontado do NMD (2016)

Menos conhecido do que BOSTON SUPER e MICRO PACER, nem por isso o RISIGN STAR deixou de ser relembrado, vez ou outra, pela marca das três listras, fosse em reedições do original, como parte de séries cultuadas, como a ODDITY SERIES, de 2006, ou ainda servindo para os experimentos fashion de RAF SIMONS.

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O modelo fecha o trio de expoentes brilhantes da “classe de 1984”, uma geração que empresta ousadia, pioneirismo e o DNA da ADIDAS para que o NMD pavimente seu caminho, como um runner técnico, “feito para as ruas e o dia a dia de quem vive um lifestyle nômade”

Nos próximos capítulos da série vamos conhecer melhor as tecnologias de ponta – BOOST e PRIMEKNIT – usadas na criação da família NMD – que desembarca no Brasil a partir de 17 de Março, primeiro com um grande pack de versões masculinas e femininas, e depois com novas cores e modelos ao longo desse primeiro semestre do ano.

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