O NIKE SPORTS RESEARCH LAB incorporou a sagacidade da inteligência artificial, feedback dos atletas e até elementos de ficção científica e alta costura para apresentar protótipos durante a edição do NIKE: ON AIR, que acabou de rolar em Paris – cidade que esperar pelos Jogos Olímpicos no meio do ano.

O jogador de basquete VICTOR WEMBANYAMA foi objeto de estudo e norteador do projeto, junto com mais uma gama de feras como SHA’CARRI RICHARDSON, KYLIAN MBAPPÉ, o brasileiro VINICIUS JR., A’JA WILSON, ZHENG QINWEN, FÉ KIPYEGON, ELIUD KIPCHOGE, SAM KERR, ERLING HAALAND, DIEDE DE GROOT, RAI BENJAMIM e DINA ASHER-SMITH.

A silhueta de WEMBANYAMA foi pensada com base na jóia que o gigante utilizou na noite de seu draft (a escolha dos futuros jogadores pelas franquias) e pode até se tornar ícone de sua assinatura no Swoosh – sem contar que o tamanho dessa prévia é 20,5 US!

A forma com que a Inteligência Artifical entra no design é explicada por ROGER CHEN, VP de Criação Digital “A IA aumenta exponencialmente nosso processo criativo. Criar esses pontos de partida costumava levar meses para ser feito. Agora, podemos criá-los em segundos. Comparamos a IA a um lápis mais nítido e inteligente. O designer ainda está no controle. É o que você faz com o lápis que cria a magia. Demos a esses programas geradores mundos inteiros para refletirem sobre nós, e eles fizeram isso. Mas isso não acontece sem as sessões de escuta minuciosas que nossas equipes conduziram com nossos atletas.”

“O que eu realmente espero que este projeto desperte é uma sensação de potencial ilimitado.” disse JOHN HOKE, chefe de inovação da NIKE.

HOKE prossegue: “Para que estes protótipos tenham sucesso, devem despertar emoções. Eles devem evocar um sentimento de admiração pelo que está além do horizonte, um otimismo para o futuro. NIKE AIR é uma tecnologia jovem com quase 50 anos. Estamos apenas prestes a aproveitar o potencial do AIR, a sua plena expressão. E estes protótipos de calçado mostram que não estamos nem perto de terminar.”

Talvez nenhum projeto na história da Nike tenha unido tantas disciplinas da próxima geração para criar um novo processo de trabalho entre designers, atletas e tecnologia. E se o resultado não são produtos finais, sem dúvida eles apontam rumos para onde o Swoosh estará nos próximos anos. “Não há como voltar atrás” finaliza HOKE. “Forma e função – encontrando a fantasia.”

Fonte: Sneaker News