O Wild Rider Chega Para Aumentar Ainda Mais Uma Das Principais Família Da PUMA – E Seu Criador Revelou Detalhes Do Seu Desenvolvimento

09 abr 2021

Cada vez maior, a família RIDER se destaque em meio aos vários produtos da PUMA, com sua sempre equilibrada mistura entre tênis dos arquivos da marca e os designs do presente e do futuro.

O WILD RIDER é o mais novo integrante dela, com um visual inspirado no movimento da vida na cidade – sempre avançando mais longe e mais rápido. Mesmo nascendo para encarar o dia a dia, ele carrega elementos retirados de alguns modelos de corrida, assim como do clássico EASY RIDER II, como os círculos côncavos na entressola.

Danny Taylor, líder do time de design da PUMA SPORTSTYLE, aproveitou a oportunidade para responder algumas perguntas sobre o desenvolvimento desse projeto, que você confere aqui no SneakersBR com exclusividade.

Qual foi a principal inspiração para criar o Wild Rider?

D.T. – Quando se trata de obter inspiração dos arquivos, temos uma estética e narrativa únicas que chamamos de ‘FUTRO’, ou retrô-futuro – que é mais um processo de pensamento sobre como podemos interpretar estilos e detalhes do passado em um formato moderno, retrô e futurista.

Você pode ver essa linguagem se desenvolver em lançamentos anteriores, como na família RS e no Future Rider. Queremos construir uma conexão emocional e autêntica com nossa herança, por meio de novas ideias que pareçam vir de uma versão alternativa do passado.

A ideia única do Futro é que podemos referenciar diferentes décadas, misturá-las e combiná-las com modernas tecnologias e técnicas de construção. É uma linguagem e uma ideia que podemos continuar a desenvolver ao longo de muitas temporadas, sempre evoluindo a cada vez.

Conte-nos mais sobre o seu processo de desenvolvimento de um novo design, de onde você tira inspiração?

D.T. – Não existe um único caminho para a inspiração, e cada um tem seu próprio processo de pensamento.
É importante olhar além dos calçados e utilizar processos mais abstratos.

Para mim, a ideia é construir um universo visual em torno de um conceito antes mesmo de começar o processo de design. Isso pode incluir filmes obscuros de ficção científica, um projeto arquitetônico ou a recontextualização de referências de setores completamente não relacionados, que podem ser produtos médicos, hardware funcional, industrial, etc.

Consegue nos falar um sobre as especificações e detalhes por trás do Wild Rider?

D.T. – A ideia central por trás dele era combinar duas silhuetas de arquivo e criar uma linguagem muito específica. O Easy Rider II OG e elementos de um tênis de corrida de pista dos anos 90 de nosso arquivo serviram como base para o design.

Vemos o design como uma “colagem” do passado e do futuro fundidos – você pode realmente ver isso no solado, através dos detalhes circulares icônicos e exagerados do Rider II, e no solado agressivo que trouxemos nessa silhueta.

O que faz esse estilo se destacar de outros da família Rider?

D.T. – Consideramos a família Rider uma conversa em constante evolução; o que deu início ao Future Rider, que estava muito ligado ao Easy Rider II, progrediu para algo que pode se sustentar por si só, sem ser muito óbvio para a inspiração original.

A cada lançamento, somos capazes de levar adiante a linguagem do produto Rider, fazendo-a evoluir constantemente, temporada a temporada.

Em termos de cores e materiais iniciais, houve alguma inspiração em particular?

D.T. – Para a cor e o material, adotamos exatamente a mesma abordagem do processo de design do produto, pegando a inspiração do tênis de pista original e adicionando toques de cores vibrantes, quase “industriais”, como o azul royal, para brincar com a ideia de uma colagem do futuro versus passado.

Por que foi chamado de “Cavaleiro Selvagem” (Wild Rider, em inglês)?

D.T. – O nome reflete o processo de criação, pegando um conjunto de ideias, referências e emoções, e injetando-o em uma ideia singular.

Se eu fosse resumir o processo de design do Wild Rider e de qualquer tênis da PUMA que se enquadre na linguagem Futro, seria “imprevisibilidade estratégica”. Há um elemento de “aleatoriedade” visualmente, a maneira como juntamos nossos estilos de arquivo, mas, na realidade, o processo é muito bem ajustado e temos uma ideia clara do que precisamos que o produto realize antes mesmo do primeiro esboço.

O PUMA WILD RIDER será lançado nesse sábado, 10 de abril, no PUMA.com e nas lojas Artwalk, Guadalupe e Your ID. O preço de cada par será de R$599,90.

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