A NIKE se reuniu com a RTFKT (lê-se “artifact), para, enfim, adentrar definitivamente no metaverso e oferecer tênis em formato de NFTs. E se esse novo campo aberto do futuro ainda é cheio de incógnitas, a primeira escolha tem tradições e certezas absolutas: o DUNK, ganhando o sobrenome GENESIS. O projeto chama CRYPTOKICKS e, audaciosamente, está sendo chamado de “FUTURO DOS SNEAKERS”.

O CRYPTOKICKS começará com o EVO X, uma coleção composta por oito skins diferentes que podem ser evoluídas com várias atualizações e poderes. A ideia inicial é que o GENESIS possa (deva?) ser totalmente modificado, customizado e transformado, através do uso de SKIN VIALS, usando elementos e poderes únicos. Tudo isso envolvendo artistas e comunidades.

Mais detalhes sobre o lançamento, bem como o projeto em si, devem surgir muito em breve. Por enquanto, dê uma olhada no vídeo:

mais sobre NFT:

NFT é uma espécie de certificado digital que define originalidade e exclusividade a bens digitais. De uma forma simplificada, um NFT atrelado a um item digital qualquer — uma imagem, foto, vídeo, música, mensagem, postagem em rede social — faz deste item único perante o mundo, gerando escassez em torno do item e abrindo espaço para que um mercado se instale, envolvendo colecionadores e investidores interessados em investir dinheiro de verdade na aquisição de obras e ativos digitais. Você ainda vai poder usar o arquivo digital, salvar uma foto, fazer o download de um arquivo. Todo mundo pode ter uma imagem da Mona Lisa no seu computador, mas se sabe que o original está lá, guardadinho no Museu do Louvre, em Paris. Essa é a lógica que se aplica ao NFT.

As NFTs funcionam como um certificado digital e altamente confiável quanto a sua autenticidade que não perdem valor com o passar do tempo. Uma imagem, um vídeo, um documento digital dentro de um PDF não envelhece com o passar dos anos, diferente do que suas versões físicas que precisam ser guardadas de forma correta para manterem seu aspecto original. A tecnologia atrelada à NFT é o blockchain, cadeia totalmente descentralizada e que também regem outras investidas inovadoras como o crescimento das criptomoedas.

(confira matéria completa na edição 16 da REVISTA SBR)