Top 10 2016 – Por Ricardo Nunes

28 dez 2016

Última semana de 2016: hora de olhar para trás e convidar nosso time a escolher os favoritos do ano que passou.

Já virou tradição e essa é a nossa forma de encerrar um ciclo e dar boas vindas a uma nova jornada de 12 meses de lançamentos, novidades e muito conteúdo exclusivo.

Aos trabalhos, então, com os eleitos do RICARDO NUNES.

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Como sempre tenho feito, começo minha lista com menções honrosas, simplesmente porque a dificuldade de escolher “somente” 10 melhores do ano é sempre grande.
Então,  CONVERSE ALL STAR MODERN (por ser o único CHUCK TAYLOR confortável nos meus pés), ASICS GEL-KAYANO “CHAMALEON” (pela introdução de uma incrível variante do mesh, que passou despercebida por todos os radares), NIKE AIR MAX 1 FLYKNIT (simplesmente por seu o meu tênis favorito, reconstruído em tricô tecnológico), ADIDAS ZX 700 BOAT X END (por ter trazido a silhueta de volta, numa edição bem caprichada em couro bege), YEEZY BOOST 350 V2 (por ainda não ter sido vendido na melhor das colorways, a branco total) e HYPERADAPT 1.0 (por ser um ensaio de algo que ainda pode ser legal e por ser o preâmbulo de uma inegável revolução) não entram, oficialmente, na lista, mas têm seus lugares entre os (meus) melhores do ano garantidos.

[title maintitle=”10 – adidas UltraBOOST Uncaged LTD ‘White'” subtitle=””]

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Começando a lista de 2016 como terminei a de 2015, com um ULTRABOOST branco, agora na versão UNCAGED, não tão valorizada quanto seu irmão mais velho, mas que, nos meus pés, se adapta melhor do que o parente mais famoso.

[title maintitle=”9 – adidas UltraBOOST Mid X KITH – ‘Aspen'” subtitle=””]

Ronnie Fieg conseguiu: apesar da overdose de suas colaborações, e das aparições da sua marca KITH, no finalzinho do ano ele entregou um modelo que me fez acionar – sem sucesso :( – todos os canais possíveis em busca de um par. O primeiro dos ULTRABOOST MID, uma trama multicolorida de tricô tecnológico replicada até nos cadarços e mais um ponto para ele.

[title maintitle=”8 – Nike Air Unlimited ‘Tan'” subtitle=””]

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Uma silhueta herdada do basquete, que, aparentemente, não tem nada a ver com o meu estilo pessoal de vestir, mas que me conquistou desde a primeira imagem. Ao vivo, a conquista só se confirmou, muito graças ao combo cores mais materiais, e o inesperado conforto só reforçou a necessidade de incluí-lo entre os melhores do ano.

[title maintitle=”7 – Nike Air Max LD-Zero H” subtitle=””]

O solado AIR MAX 360, normalmente, passaria longe de qualquer lista dos meus favoritos, mas HIROSHI FUJIWARA fez o improvável: juntou seu habitual minimalismo, por meio um cabedal retirado dos primeiros tênis para corrida da NIKE, com a “bolha gigante” de AIR e a tradicional linguagem industrial da FRAGMENT para criar uma silhueta que une passado e presente, e que representa um lembrete de que estar aberto ao novo é preciso.

[title maintitle=”6 – Nike Zoom Chalapuka” subtitle=””]

Eu gosto do novo e tenho uma queda por silhuetas esquisitas, daquelas “ame ou odeie” – onde o CHALAPUKA se encaixa bem.
Subestimado, até então, o tênis teria feito ainda mais bonito não fossem seus horríveis cadarços.

[title maintitle=”5 – adidas NMD_CS1 – City Sock” subtitle=””]

A família NMD já constava da minha lista de melhores do ano passado e retorna esse ano, primeiro na versão que melhor sintetiza o conceito “tênis de meinha”, criado pela demanda popular para explicar as construções de tricô tecnológico e cabedal alongado.
O CITY SOCK é fácil de calçar, de usar e a promessa é que a melhor de suas versões ainda está por vir, em 2017. Retorno à lista quase garantido.

[title maintitle=”4 – adidas UltraBOOST ACE16+ Purecontrol” subtitle=””]

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Sem ser a pioneira na junção “cabedal de chuteira mais solado para o dia a dia”, a ADIDAS pode ser orgulhar de ter conseguido um dos melhores resultados, até então, ao juntar a ACE16+ PURECONTROL com o ULTRABOOST. Pena que, por enquanto, um par desses (especialmente do branco, meu favorito) passa longe dos meus pés.

[title maintitle=”3 – Nike Air Presto Mid X ACRONYM” subtitle=””]

O trio de AIR PRESTO MID criado por Errolson Hugh para a NIKELAB consta de quase todas as listas de melhores do ano de 2016. DNA da ACRONYM bem visível, materiais impecáveis, estética militarista, aspectos funcionais melhorados e cores certeiras explicam muito dessa quase unanimidade, e é exatamente a cor mais “difícil” que entra na minha lista. Esse é daqueles que toda vez que você usa alguém vai comentar. Pode ter certeza.

[title maintitle=”2 – adidas Futurecraft 3D Runner ‘Black'” subtitle=””]

Ok, tecnicamente o FUTURECRAFT 3D RUNNER nasceu em 2015 – e a edição branca já constava da minha lista passa de melhores do ano – mas foi durante os Jogos Olímpicos de 2016 que a ADIDAS lançou sua versão toda preta, distribuída, a princípio, apenas entre os medalhistas patrocinados pela marca.
Qual não foi minha surpresa ao ganhar um par da versão com “cadarços de ouro”? Só isso já justificaria sua entrada nesse Top 10, e num dos postos mais altos, mas quem vê o tênis na mão – e nos pés – sabe que os motivos vão além dos emocionais. Medalha de prata – quase ouro.

[title maintitle=”1 – adidas Hu NMD” subtitle=””]

O tênis que mais tenho usado em 2016 – e que, certamente, ainda vou usar bastante por muitos meses de 2017.
Difícil escolher uma das cores, mas o preto – tanto com o cadarço original, amarelo, quanto na versão mais sóbria, preto total – é daqueles coringas que junta um estilo inovador, muito conforto e uma cor “básica” para criar um calçado inusitado, que nunca vai passar despercebido. Obrigado, Pharrell Williams.

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