De acordo com um relatório do Business of Fashion, o crescimento das vendas globais de tênis sofreu uma significativa desaceleração em 2022.

A fase de alto crescimento, que resultou em um aumento de 19,5% em 2021, parece ter terminado. As vendas globais de tênis em 2022 totalizaram 152,4 bilhões de dólares, um aumento de apenas 2,7% de acordo com o Euromonitor. O declínio dramático mostra que o mercado está mudando.

As ofertas da NIKE e ADIDAS continuaram a ser procuradas, mas os fãs de tênis ficaram entediados com seus inúmeros lançamentos, levando a atenção para que marcas de desempenho comercial menor, como ASICS (aumento de 18%) MIZUNO, MERRELL, SALOMON e destaque pra ON RUNNING, com aumento de 67,2%, chegando aos 567 milhões de dólares.

A indústria de tênis agora está projetada para crescer a uma taxa média anual de 3,6% até 2027, já que o espaço não é mais totalmente dominado por tênis – mules, injetados, chinelos e afins vem crescendo em popularidade.

Evidente que as grandes marcas não estão dispostas a perderem relevância dentro desse novo cenário. Não por acaso já vimos com silhuetas como o NIKE CALM SLIDE, ADIDAS ADIFOM Q e o mule do NEW BALANCE 2002R – mas a mudança ainda coloca empresas como CROCS em vantagem, especialmente quando eles estão convidando fenômenos como JEFF STAPLE e SALEHE BEMBURY a colaborar e exercer efeito no mercado, especialmente porque os gigantes dominantes do tênis confiaram fortemente na fidelidade à marca ao longo dos anos.

Guerra na Europa, Coronavírus, ainda que melhor controlado, seguindo presente, escassez de itens fundamentais para a cadeia produtiva…os mercados enfrentam condições desafiadoras, e o de tênis não vive fora deles. Portanto, executivos parecem ter muito trabalho pela frente – e, desde que o façam direito – eles sempre podem contar com uma fila de sneakerheads.

Fonte: Hypebeast