2012: O Ano Em Sneakers – Fevereiro

28 dez 2012

No segundo mês do ano, duas tradições da NIKE se mantiveram firmes no calendário sneakerhead.

Considerado o mês “negro”, na cultura estadunidense, fevereiro via chegar ao mercado mais um pacote BLACK HISTORY MONTH, que continha, dentre outros, mais uma edição especial nos 30 anos de AIR FORCE 1.

Além disso, o ALL STAR GAME ganhava seu pacote mais badalado, homenageando o espaço sideral e a NASA – agência espacial americana – e vendo nascer o FOAMPOSITE GALAXY, um dos maiores sucessos do ano (que, não custa lembrar, ainda que numa quantidade bizarramente limitada, também chegou ao Brasil).

A CONVERSE levava muito marmanjo de volta aos consoles de 8 BITS, com versões especiais SUPER MARIO BROS do clássico ONE STAR, enquanto os revendedores da ÖUS começavam a receber a primeira dupla de modelos assinada pelo designer FELIPE MOTTA aka MOTTILAA – capa da SBR #1, no ano anterior.

O JORDAN IV white cement estreava uma leva de modelos hypados (por mais que sua distribuição fosse pra lá de farta) que bombaram lá fora e chegaram também (e, às vezes, primeiro) por aqui e que incluíram os LUNAR FLOW de WOVEN, mais dois representantes do trançado que apareceria com frequência na lista das novidades da NIKE.

A francesa COLETTE, junto com o fotógrafo COBRASNAKE, transformava o clássico VANS ERA num suculento hambúrguer, enquanto RONNIE FIEG abria o ano de colaborações com uma versão cor de rosa do ASICS GT-2.

As fronteiras entre o que era tênis e o que era sapato foram derrubadas pela COLE HAAN, que, aproveitando-se de ainda fazer parte do guarda-chuvas NIKE INC., adicionava solados de LUNARLON aos tradicionais modelos WINGTIP, fazendo contrastar a sobriedade dos cabedais de suede com os solados coloridos – fórmula seguida, bem de perto, por diversas outras fabricantes de calçados masculinos ao longo do ano – e ganhando os pés de muitos sneakerheads, normalmente avessos aos sapatos clássicos, em todo o mundo.

Ainda falando de LUNARLON, o grande acontecimento que encerraria o mês era o anúncio das principais tecnologias que veríamos nos atletas patrocinados pela NIKE que disputariam os jogos olímpicos de Londres, dentre elas, os novos LUNARGLIDE+ 4 e HYPERDUNK. Mas nada comparado ao FLYKNIT, tricô tecnológico que possibilitava a construção de tênis super leves, mas ainda assim resistentes, e ecologicamente corretos, uma vez que, praticamente, aboliam a produção de resíduos durante sua montagem.
Os FLYKNITS já chegaram embalados por três edições especiais, assinadas pela trinca HIROSHI FUJIWARA, TINKER HATFIELD e MARK PARKER, que logo ultrapassaram a casa dos mil dólares no mercado paralelo. Mais um grande sucesso do ano.

Fevereiro chegava ao fim, mas não antes sem abrir, oficialmente, os festejos pelos 30 anos de AIR FORCE 1, com três versões que simbolizavam a pérola e resgatavam traços do início da trajetória do modelo mais vendido da história da NIKE. Estava só começando…

 

 

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