De Acordo Com Analistas, A Nike Terá Dificuldades Em Bater A Marca Dos 50 Bilhões De Dólares Em 2020

29 maio 2017
Por: Jaime Ha

Lá em 2015, durante um discurso para a NBA, MARK PARKER, o CEO da NIKE, anunciou a meta de bater 50 bilhões de dólares em faturamento em 2020.

Para isso, a marca iria concentrar seus esforços de crescimento de três pilares: o NIKE.COM, produtos femininos e JORDAN BRAND.

Porém, hoje, em um cenário diferente do de dois anos atrás, com o crescimento de diversos concorrentes, é improvável que a NIKE consiga chegar nos 50 bi, de acordo com um artigo publicado na FORBES, assinado pelo TREFIS TEAM.

É esperado que o e-commerce da marca fature 7 bilhões na data estipulada, contando com um crescimento anual de 42%, a partir dos 1.2 bi de 2015. Apesar de ser um ponto forte no negócio inteiro, suas vendas tiveram uma ligeira desaceleração nos primeiros 9 meses do ano fiscal de 2017, chegando “apenas” na taxa de 35%, abaixo do esperado.

Vale ressaltar que o ano fiscal da NIKE se inicia no meio do ano anterior, e não em janeiro como no calendário regular.

Para a marca de MICHAEL JORDAN, era esperado que ela dobrasse de tamanho, chegando a arrecadar 4.5 bi com a sua entrada na NBA. Porém, a concorrência não facilitou a missão, principalmente a UNDER ARMOUR, que chegou a experimentar um crescimento exponencial com a linha de STEPHEN CURRY.

Resta, então, aguardar como será o seu desempenho com início da próxima temporada da NBA, quando começa a valer o contrato entre NIKE e a liga de basquete profissional norte-americana.

Já as mulheres, ainda de acordo com o artigo, estarão gastando 11 bi de dólares, de acordo com a meta estipulada, o único pilar que deve cumprir as expectativas. Nos últimos trimestres, o mercado feminino ultrapassou o masculino, com uma taxa de crescimento na casa dos dois dígitos.

A conclusão da matéria veiculada na FORBES é que, apesar de não ser considerada impossível, é bem improvável que as previsões de MARK PARKER se concretizem, mesmo com quase três anos pela frente.

Fonte: Forbes via Sole Collector

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