Rider Apresenta: ‘Fazedores Do Futuro’ – Lara Azevedo

EDITORIAL
14 nov 2020
Por: SBR Team

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A convite de Rider, em uma série de vídeos especiais, Russo Passapusso (cantor e compositor do Baiana System) entrevista nomes de peso quando o assunto é moda, inovação e redução de impacto ambiental, trocando uma ideia sobre o poder transformador do Design Sustentável. Aproveitamos a oportunidade para também conversar com alguns desses Fazedores que estão construindo o futuro com seus questionamentos, ideias e ações. 

Dona de uma mente inquieta, Lara Azevedo está sempre sempre olhando lá na frente. Agora o papo é com essa conectora cultural, que une marcas a pessoas e projetos. Ela é daquelas pessoas que pedem para parar a reunião para discutir pontos cruciais, como inclusão e responsabilidade sócio-ambiental.

Até onde pode ir a redução de impacto ambiental numa produção? 

Quando a gente pensa em digitalização dos processos da moda a gente também está falando de introduzir práticas mais sustentáveis, não só na produção, mas comercialização, lançamentos e em diversos outros processos Existem softwares super especializados em produção de protótipos e croquis em 3D. O protótipo não precisa mais existir fisicamente, o que diminui custos, permite entrada no mercado de maneira mais rápida, gera menos resíduos e dispensa amostras físicas. É muito mais ecoeficiente, e corta um processo gigantesco.
O próximo fluxo da cadeia é a comercialização e aí a gente fala em moda digital, em peças que não precisam mais ser produzidas e que, consequentemente, emitem 97% menos CO2. Hoje, 9% dos habitantes dos países desenvolvidos compram roupas só pra mostrar em redes sociais, para serem usadas em avatares. É repensar o comércio, enxergar outras possibilidades. A realidade aumentada tem sido usada também, onde o consumidor faz um "test drive" antes da compra. Aplicativos como o Forma permitem que o cliente prove a roupa, compre e só depois o item seja produzido de fato. Isso evita uma produção de escala desnecessária, onde roupas são produzidas em massa e ficam esperando pelo consumidor.
E aí chegamos em lançamentos de coleção em 3D, em CGI, diminuindo todo o descarte de cenografia, ou o próprio filme, evitando deslocamentos de equipe de filmagem. A geração Z acelerou a aderência das marcas à linguagem 3D, que dialoga com rede social, com games, com videoclips. As semanas de moda se reinventam para versões digitais, imersivas, com um impacto negativo muito menor. A digitalização tem um potencial enorme na democratização do acesso. Muito mais pessoas estarão vendo o conteúdo, tendo acesso aos produtos, e temos outros corpos assinando as produções visuais, as experiências imersiva, com impacto positivo no meio ambiente, em pessoas e gerando uma cadeia mais equilibrada.
 
Como se deu a aproximação da tecnologia e da ciência com o mercado da moda?

Isso já acontece há muito tempo, mas agora, na pandemia, que vimos uma urgência na digitalização dos processos da moda. Todo mundo se viu digitalmente conectado, online e se deparou com uma questão super sensível com relação a natureza. A indústria da moda é uma das que mais polui no mundo. Essa aproximação da tecnologia com a moda vem como uma possibilidade de respiro, pra pensar em processos que levem em conta um futuro mais possível, que a gente queira habitar, em equilíbrio entre produção, capital e entre tudo que a gente entende como necessidade futura.



Acesse o site e assista, na íntegra, entrevistas dos Fazedores de Futuro Lucas Veríssimo, Ronaldo Silvestre, Gustavo Silvestre e Lara Azevedo

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