O GAZELLE é um dos calçados mais famosos e icônicos já produzidos e tem uma longa história que remonta a meados dos anos 60. O tênis, originalmente de 1966, entrou e saiu do catálogo ADIDAS em diversas ocasiões, ao passo que foi se distanciando das quadras e ganhando ruas e passarelas.

O fato de ter sido um modelo licenciado globalmente embaralha a questão das datas, e mesmo seu batismo é controverso. Alguns acreditam ser um tênis de corrida em homenagem à Wilma Rudolph, velocista americana que ganhou três medalhas de ouro vestindo adidas nas Olimpíadas de 1960 em Roma e ganhou o apelido de 'The Black Gazelle'. Mas Wilma se aposentou das corridas em 1962, cerca de quatro anos antes do lançamento comercial do tênis.

Graças a sua versatilidade e crescente presença no ambiente da moda, o GAZELLE acabou incorporado pela brasileira HIST (How I See Things) no styling de "Voyeurismo", nova coleção da marca.

"Voyeurismo" é inspirada nas diferenças entre observadores e observados. A coleção busca recriar ambas as identidades a partir dos seus contrastes, mesclando luz e sombra, extravagância e sobriedade.

"Nos anos 90, uma equipe de cientistas da NASA desenvolveu as primeiras câmeras em miniatura para equipar sondas espaciais. Três décadas depois, carregamos essa mesma tecnologia em nossos celulares. Essa jornada espacial transformou de maneira definitiva o cotidiano humano, desdobrando nossa natureza criativa em dois: o Observador e o Observado.
O Observador vive atrás das lentes, representando a utilidade, neutralidade e sobriedade. Ele se camufla para não assustar sua presa, capturando-a e transformando-a para satisfazer seu desejo criativo.
O Observado fica na frente das lentes, simbolizando a luminosidade e a extravagância. Ele conta histórias através de sua imagem, embelezando sua intimidade para transformá-la em criação".