Os números do primeiro trimestre da ADIDAS foram melhores do que o previsto e animaram os executivos da companhia e os acionistas. Revendo as projeções de maneira otimista, espera-se agora que o lucro operacional da empresa atinja um nível de cerca de 700 milhões de euros, acima da previsão anterior de 500 milhões de euros.

O estoque de YEEZY continuará sendo vendido, ao preço de custo. “Isto resultará em vendas adicionais de cerca de 200 milhões de euros e nenhuma contribuição adicional para os lucros durante o resto do ano”, afirmou a marca, em comunicado. Silhuetas com o SAMBA, o GAZELLE e o CAMPUS (na foto, uma das versões colaborativa com BAD BUNNY) seguem despertando interesse tanto no mercado quanto em parceiros colaborativos.

O “mercado” parece satisfeito com os resultados recentes da adidas. “As coisas têm claramente caminhado na direção certa desde que Bjorn Gulden (atual CEO da ADIDAS) assumiu”, disse Thomas Joekel, gestor de portfólio da Union Investment. As ações da marca alemã tiveram uma notória recuperação desde que o executivo saído da PUMA assumiu, em novembro de 2022.

Os analistas da Morgan Stanley afirmaram, por nota, que a ADIDAS pode continuar a crescer também por conta da maneira com que a rival NIKE vem agindo no campo de inovação. Tal afirmação foi feita antes da marca do Swoosh realizar seu evento NIKE: ON AIR em Paris, o que talvez possa levar a uma nova análise e um diferente cenário nas próximas vezes que o mercado se pronunciar.